Promotor de Justiça é preso suspeito da morte da esposa em Minas Gerais
Ele afirma que ela morreu após se engasgar na madrugada de 2 de abril. Fontes da Polícia Civil dizem, no entanto, que foram encontrados sinais de violência no corpo
O promotor de Justiça André Luis Garcia de Pinho foi preso neste domingo (4), dois dias após a morte da esposa, Lorenza Maria Silva Pinho, de 41 anos, no apartamento da família, no bairro Buritis, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
O promotor afirma que ela morreu após se engasgar na madrugada de 2 de abril. Fontes da Polícia Civil dizem, no entanto, que foram encontrados sinais de violência no corpo. O promotor contou ainda que chamou uma ambulância que levou a mulher para um hospital, mas ela já chegou morta ao local. O primeiro laudo, atestado por um médico particular, aponta autointoxicação como a causa da morte.
Sérgio Leonardo, advogado do promotor, que nega a autoria do crime, afirmou que a detenção é temporária. Ele diz ainda que Lorenza tinha quadros depressivos desde o falecimento da mãe há 10 anos e às vezes misturava remédios com bebidas alcoólicas.
“Na manhã do dia 2 de abril, André acordou ouvindo barulhos ao lado da cama, parecia que (Lorenza) estava passando mal, ele achou que era caso de pedir socorro, chamou uma ambulância do (hospital) Mater Dei, que foi lá, mas, ao que tudo indica, ela já havia falecido”, disse o advogado.
De acordo com o advogado, o promotor chamou a ambulância da rede particular e não o Samu, porque os médicos do hospital já atendiam Lorenza rotineiramente.
Em 2014, o promotor André de Pinho participou da operação que prendeu o jornalista Marco Aurélio Flores Carone, dono do extinto portal de notícias Novo Jornal. Na época, Pinho acusou Carone de usar o site para fazer matérias caluniosas contra autoridades e pessoas públicas, entre eles o então senador Aécio Neves.
Com informações do jornal O Tempo
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