Em Ji-Paraná, filho de diarista e órfão de pai passa com nota alta em concurso da Polícia Federal
O jovem estudava 12 horas por dia
Um ditado popular diz que sorte é o encontro da oportunidade com a preparação. Gabriel Henrique Pereira, conhecido como Gabriel Segatto, é a prova incontestável dessa máxima. No caso dele, muita preparação.
Com apenas 20 anos de idade, o filho de uma diarista, criado sem pai, aproveitou com unhas e dentes cada oportunidade que a vida lhe ofereceu e está virando a página.
Ele acaba de passar com folga no cargo de agente do concurso da polícia federal. E a nota não foi baixa, obteve 91,74. "Será que você vai aguentar uma pistola na sua cintura?" brincou um amigo.
São perto de 900 vagas e a colocação dele foi a de número 740.
Gabriel não conheceu o pai, que o deixou muito cedo e ninguém sabe por onde anda. Dele, só tem uma carta deixada que volta e meia lê e lacrimeja os olhos. Foi criado com muito esforço pela mãe, a diarista Leka Segatto, e tem muita estima por outras senhoras, as quais também chama de mãe e avós.
Por incentivo de um casal de tios, Lilian e Eliseu, matriculou-se no Ifro, onde fez curso superior de técnico florestal. Nesse período, levantava cindo da manhã para pegar circular e chegar a tempo no estabelecimento de ensino.
Estudou música e se profissionalizou em saxofone, desde então, paga cursos com o dinheiro que ganha se apresentando em casamentos, aniversários e formaturas, além de aulas de instrumento de sopro.
12 HORAS DIÁRIAS DE ESTUDO
Além da mãe e poucos familiares, esse jornalista acompanhou de perto a jornada do futuro policial federal até chegar ao resultado de hoje. Foram três anos estudando 12 horas por dia, em algumas ocasiões mais, pois estudava de oito da manhã a perto de meia noite.
Final de semana e feriados, todos empregados nos estudos. Sair para diversão, pouquíssimas vezes.
Com a chegada da pandemia, as apresentações e as aulas secaram e por pouco não faltou dinheiro para continuar os estudos, porém, o auxílio emergencial veio na hora certa, posteriormente, começou a fazer aulas online, o que garantiu a continuidade dos estudos.
Continue lendo na íntegra no PRO NOTÍCIAS (fonte)
COMENTÁRIOS