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Porto Velho,19/04/2024

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Problemas emocionais crescem de forma assustadora no Brasil em menos de 1 ano

De acordo com pesquisa, mulheres estão mais propensas a sentir o baque do atual momento na saúde mental


Problemas emocionais crescem de forma assustadora no Brasil em menos de 1 ano
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Um estudo da Universidade do Estado do Rio (Uerj), publicado online pela revista científica The Lancet, apontou algo já esperado: a saúde mental tem sofrido grandes impactos durante a pandemia do novo coronavírus. As incertezas sobre o futuro, o medo de se infectar, de perder um parente ou o emprego, entre outros pensamentos, fizeram mais que dobrar os casos de ansiedade e estresse no Brasil.

Já os casos de depressão aumentaram 90% no intervalo de pouco menos de um mês. A pesquisa entrevistou 1.460 pessoas em 23 estados brasileiros em dois períodos: entre 20 e 25 de março e entre 15 e 20 de abril.

Depressão, ansiedade e estresse: as mulheres sofrem mais

De acordo com os dados analisados, as mulheres são mais propensas do que os homens a sofrer com estresse e ansiedade durante a quarentena. Além disso, outros fatores de risco são: alimentação desregrada, doenças preexistentes, ausência de acompanhamento psicológico, sedentarismo e a necessidade de sair de casa para trabalhar.

Já para depressão, as principais causas são idade mais avançada, ausência de crianças em casa, baixo nível de escolaridade e a presença de idosos no ambiente doméstico.

De acordo com o professor Alberto Filgueiras, que coordenou o estudo, os resultados sugerem um agravamento preocupante. “A prevalência de pessoas com estresse agudo na primeira coleta de dados foi de 6,9% contra 9,7%, na segunda. Para depressão, os números saltaram de 4,2% para 8,0%. Por último, no caso de crise aguda de ansiedade, vimos sair de 8,7% na primeira coleta para 14,9%, na segunda coleta”, destaca.

Filgueiras faz um alerta para que o isolamento social não tenha uma carga tão pesada. “Esse período da quarentena não é o momento de mudar seus hábitos radicalmente. Isso pode gerar ainda mais angústia. Respeite seu estilo de vida e seus limites”, orienta.




Catraca Livre (continue lendo completo)

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