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Porto Velho,29/03/2024

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Mistério: Pesquisadores descobrem objeto no espaço diferente de tudo que já foi visto

O objeto, detectado por um estudante universitário que trabalha em sua tese, libera uma enorme quantidade de radiação eletromagnética três vezes por hora


Mistério: Pesquisadores descobrem objeto no espaço diferente de tudo que já foi visto

Pesquisadores australianos descobriram um estranho objeto giratório na Via Láctea que eles dizem ser diferente de tudo que os astrônomos viram até hoje. O objeto, detectado por um estudante universitário que trabalha em sua tese, libera uma enorme quantidade de radiação eletromagnética três vezes por hora.

O pulso ocorre "a cada 18,18 minutos, como um relógio", explicou a astrofísica Natasha Hurley-Walker, que liderou a pesquisa após a descoberta do estudante, usando um poderoso telescópio no interior da Austrália.

Existem outros objetos no universo que ligam e desligam, como os pulsares, mas Hurley-Walker apontou que a frequência de 18,18 minutos é algo nunca observado antes. Encontrar este objeto foi "um pouco assustador para um astrônomo", disse a especialista, "porque não há nada conhecido no céu que faça isso".

A equipe de pesquisa agora está trabalhando para entender o que representa a descoberta. 

Ao revisar anos de dados, os pesquisadores conseguiram estabelecer alguns fatos: o objeto está a cerca de 4.000 anos-luz da Terra, é incrivelmente brilhante e tem um campo magnético extremamente forte. Mas há vários mistérios a desvendar.

 

"Se você fizer todas as contas, descobrirá que o objeto não deveria ter energia suficiente para produzir essas ondas eletromagnéticas a cada 20 minutos", disse Hurley-Walker.

 

Quanto a saber se o sinal eletromagnético poderoso e consistente poderia ser enviado por outra forma de vida, Hurley-Walker admitiu que "estava preocupada que fossem alienígenas". Mas a equipe de pesquisa foi capaz de observar o sinal em uma variedade de frequências. "Isso significa que deve ser um processo natural, não é um sinal artificial", explicou.

 

O próximo passo para os pesquisadores é procurar outros objetos desconhecidos no universo. "Mais detecções dirão aos astrônomos se este foi um evento isolado ou uma vasta nova população que não havíamos notado", concluiu Hurley-Walker.

O Tempo




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