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Porto Velho,18/04/2024

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SPRAY DE PIMENTA: Pais de alunos da escola Flora Calheiros relatam agressão da PM contra crianças


SPRAY DE PIMENTA: Pais de alunos da escola Flora Calheiros relatam agressão da PM contra crianças
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EUIDEAL - Na última semana, pais de alunos da escola pública estadual Flora Calheiros relataram ao Eu Ideal que após a Polícia Militar ser acionada para conter uma briga no recinto escolar, a guarnição presente no local usou spray de pimenta contra os alunos para dispersar a suposta confusão. 


A situação é ainda mais grave, segundo os pais, pois a PM usou o spray de pimenta em alunos que não estavam envolvidos diretamente na suposta confusão, sendo que as principais “vítimas” são crianças abaixo dos 14 anos.

Segundo uma fonte que não quis se identificar (pai de um aluno), ao chegar na escola para buscar seu filho, o pai constatou que havia muitos alunos em frente à escola tossindo. Após estranhar tal movimentação, o pai desceu do veículo e aguardou do lado de fora. Em sequência, o filho adentrou ao veículo e reclamou da conduta dos policiais. 

No caminho para casa, o aluno relatou que a PM usou do artifício para separar uma briga dentro da escola. Tossindo bastante, ingeriu água e leite ao chegar em casa para cessar os efeitos da ardência e incômodo da pimenta. 

Diante desse cenário, o pai retornou à escola e questionou a Coordenação da instituição de ensino o que havia de fato ocorrido. De acordo com o pai, servidores da escola reforçaram o que o filho já havia dito anteriormente. 


Logo após constatar que a história do filho era verdadeira, segundo o pai do aluno, acompanhado de um advogado, o pai registrou boletim de ocorrência contra a conduta policial que atingiu diretamente o seu filho na noite de sexta-feira (24), na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolecente (DEPCA), localizada na Unisp Leste. 


O advogado que está à frente do caso, Dr. Frederico Versalli, disse que “após ser procurado pelos pais dos alunos da Escola Flora Calheiros, fiz diligência na instituição de ensino questionando o que aconteceu, numa tentativa de elucidar o fato, uma vez que ficou sem resposta até o momento".




Dr. Frederico Versalli acrescentou: “não consigo acreditar que isso tenha acontecido novamente em nosso país. Recordo-me de ter visto acontecer uma situação semelhante duas vezes somente este ano. A primeira, em Niterói, no mês de fevereiro; e a segunda, em Goiânia, no mês de maio. Isso não pode ser corriqueiro”. 


E continuou: “não vejo conduta que justifique a utilização de spray de pimenta contra crianças de 11 e 12 anos de idade dentro da escola, que é lugar de acolhimento. Portanto, tenho plena consciência que, se ficar constatada, tal agressão não ficará impune, para isso, nosso escritório está prestando todo suporte às famílias e trabalharemos muito para buscar justiça, pois, nessa idade, ainda são crianças e é nosso dever cuidá-las”, finalizou o advogado do caso.


Procurados pelo Eu Ideal, a Direção da escola não se manifestou a respeito da denúncia até o fechamento desta matéria.

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