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Após menos de 30 dias de seu afastamento decorrente da operação "Arcana Revelada", o prefeito Isaú Fonseca está de volta à prefeitura de Ji-Paraná. Esta é a segunda vez em apenas seis meses que o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), concede uma liminar permitindo o retorno de Fonseca ao cargo.

A decisão de Zanin foi tomada após acatar o pedido de defesa do prefeito, suspendendo as medidas cautelares que incluíam seu afastamento do cargo, proibição de contato com os demais investigados e restrição de sair do Estado de Rondônia.

O retorno de Isaú Fonseca à prefeitura traz consigo uma série de polêmicas e questionamentos, especialmente diante das investigações em curso. As operações "Arcana Revelada" e "ARAUTO" revelaram indícios de corrupção e tráfico de influência que remontam à aprovação de legislação municipal controversa.

A primeira operação, desencadeada pela Polícia Civil, resultou no afastamento dos principais envolvidos das funções públicas por 120 dias. Já a segunda, revelou um esquema de licitação fraudada para a aquisição de luminárias de LED, gerando um prejuízo milionário aos cofres municipais.

Além disso, a disputa política entre Isaú Fonseca e seu ex-vice-prefeito, Joaquim Teixeira, também é evidente. Teixeira, hoje inimigo político do prefeito, já deixou o cargo, assim como devem deixar todos os secretários ligados a ele.

A decisão do STF levanta debates sobre o processo judicial, a presunção de inocência e a continuidade das investigações em curso. A demora nas investigações, segundo o ministro Zanin, gerou prejuízos ao prefeito, o que culminou na concessão da liminar para seu retorno ao cargo.

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