Polícia Ambiental registra ocorrência contra ex-deputado Maurão de Carvalho, acusado de atear fogo em área equivalente a 166 mil campos de futebol
Os policiais visitaram a fazenda Sossego, propriedade de Maurão de Carvalho, onde descobriram um funcionário que afirmou ter usado fogo como medida de controle, mas apenas para criar uma barreira contra o avanço das chamas. No entanto, testemunhas de uma propriedade vizinha relataram ter visto Maurão utilizando o que parecia ser gasolina para incendiar a área.
Os funcionários Francisco Antonio de Souza, Ricardo Mendonça da Silva e Carlos José Pereira da Costa confirmaram que viram Maurão e um outro funcionário iniciando o fogo que rapidamente se espalhou. Eles descreveram uma situação caótica onde tiveram que fugir para evitar serem cercados pelas chamas.
Maurão de Carvalho, por sua vez, nega as acusações, afirmando que estava no local para ajudar a controlar o fogo e que estava carregando um equipamento de pulverização, que não chegou a ser usado. Ele mencionou um desentendimento comercial com os indivíduos que o acusam, o que poderia motivar alegações falsas contra ele.
O ex-deputado enfrenta ainda questionamentos sobre desmatamento ilegal anterior na mesma fazenda, envolvendo 678 hectares em 2021 e 2022, situação sobre a qual ele afirma não ter conhecimento.
Enquanto as autoridades continuam a investigação, a comunidade local de Porto Velho sofre com o aumento da poluição do ar devido às queimadas, impactando significativamente a saúde pública, especialmente de pessoas com condições respiratórias pré-existentes.
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