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Por Juan Pantoja, jornalista e fundador do site EuIdeal.com

Desde que foi eleito para o cargo de vereador de Porto Velho, Jeovane tem enfrentado uma avalanche de críticas. Não se trata de uma análise justa de sua gestão, mas de ataques baseados em preconceitos, típicos de quem vê com desconfiança a ascensão de alguém vindo da periferia aos espaços de poder.

Criado no bairro São Sebastião de Porto Velho, Jeovane criou raízes em sua comunidade, construiu uma carreira sólida no setor de eventos, abriu seu próprio negócio e se tornou um influenciador digital que representa o "povão". Sua trajetória de sucesso culminou em sua eleição como vereador, um feito que, para muitos, deveria ser celebrado, mas que tem sido alvo de resistência.

Durante a campanha do segundo turno para Mariana Carvalho, já eleito vereador, Jeovane enfrentou ataques preconceituosos que miravam sua aparência, forma de se vestir e seu modo de falar. Tais críticas revelam um preconceito velado que ignora sua competência e trajetória.

Agora, seus detratores tentam usar um problema na prestação de contas eleitorais para atacá-lo. É importante destacar que não houve abuso de poder econômico ou qualquer outro crime eleitoral. Trata-se de um erro administrativo que pode ser resolvido com os devidos ajustes.

A verdade é que os adversários já vislumbram a oportunidade de tomar sua vaga, mas precisam aceitar a realidade: a derrota é parte do jogo democrático. Jeovane Ibiza permanece como uma figura que representa a inclusão e a diversidade na política, enfrentando de cabeça erguida os desafios que tentam minar sua legitimidade.

Sua presença na Câmara é um lembrete de que a política não deve ser um espaço exclusivo das elites econômicas e sociais. É, sim, uma afronta aos que preferem manter o status quo, mas, para a sociedade como um todo, é um avanço que deve ser celebrado.

Quem é suplente de Jeovane, aceita a derrota e segue a vida.