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Porto Velho,12/07/2025

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Lei assinada por Hildon às vésperas da eleição leva professores à pressão contra Léo Moraes

Promessa não cumprida sobre o piso salarial dos professores gera protestos e coloca atual prefeito no centro da cobrança

EUIDEAL
Lei assinada por Hildon às vésperas da eleição leva professores à pressão contra Léo Moraes Reprodução
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EUIDEAL - Uma promessa feita em meio ao calor da disputa eleitoral de 2024 continua gerando desdobramentos na capital de Rondônia. Professores da rede pública municipal de Porto Velho realizaram, na manhã desta quinta-feira (27), uma manifestação em frente à sede da Prefeitura, cobrando do atual prefeito Léo Moraes (PODE) o cumprimento da lei assinada por seu antecessor, Hildon Chaves (PSDB), que previa o pagamento do piso salarial da categoria.

A assinatura da lei ocorreu em outubro do ano passado, quando Chaves tentava eleger seu sucessor no segundo turno das eleições. Para muitos servidores públicos, o ato teve nítido caráter eleitoreiro e jamais passou de uma promessa para agradar a base do funcionalismo municipal. O piso, no entanto, nunca foi incorporado aos salários dos profissionais da educação.

Após deixar o cargo no fim do mandato, Hildon Chaves passou a ocupar a presidência da Associação Rondoniense dos Municípios (AROM), mantendo-se distante da polêmica gerada por sua própria gestão. Já o prefeito Léo Moraes, que herdou o problema, enfrenta agora a pressão dos professores, que exigem uma solução imediata.

Durante o protesto, representantes da categoria lamentaram a ausência do prefeito, que se encontra em viagem oficial em busca de recursos para o município. A manifestação foi marcada por cartazes, discursos inflamados e o apelo por diálogo com a gestão atual.

Enquanto isso, a cobrança recai sobre o novo governo municipal, que precisa encontrar alternativas para cumprir uma promessa feita por outro gestor — sem planejamento financeiro e fora do contexto orçamentário atual da Prefeitura.






A situação escancara a prática recorrente de usar o serviço público como moeda de troca em períodos eleitorais, deixando como herança problemas administrativos e frustração para servidores e cidadãos.




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