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Porto Velho,29/03/2024

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Aluna surda do Maranhão contraria estatísticas e concluí graduação

No Brasil, apenas 7% das pessoas com deficiência auditiva têm ensino superior completo


Aluna surda do Maranhão contraria estatísticas e concluí graduação

Brasil conta com 10,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva e, dessas, apenas 7% têm ensino superior completo. A maranhense Jéssica Campos, 29 anos, é uma dessas poucas pessoas que conseguiram contrariar as estatísticas e concluir a graduação.




Jéssica se formou recentemente no curso de tecnologia em estética e cosmetologia da Faculdade Pitágoras de São Luís.

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Crédito: DivulgaçãoJéssica Campos (segunda da esq.) se formou no curso de tecnologia em estética e cosmetologia

Com a mãe empreendedora, dona de um salão de beleza, Jéssica teve a certeza que esta seria a sua área profissional. “Minha primeira opção foi o curso de pedagogia, pois gosto da profissão e a comunidade surda sempre nos impulsiona a seguir a área de educação. Porém, por sempre acompanhar a rotina da minha mãe, eu comecei a ajudá-la no salão de beleza e me apaixonei. Foi então que tranquei o curso e resolvi me jogar nos estudos que tratam de beleza estética e saúde”, afirma a jovem.

Surda de nascimento, a jovem começou a aprender a segunda língua oficial do Brasil, a Linguagem Brasileira de Sinais (Libras), aos 9 anos. Mesmo assim, não foi fácil. Ainda no início do curso, ela se deparou com o primeiro obstáculo: termos específicos utilizados com frequência na área, como a palavra argila, por exemplo, ainda não estavam contemplados em Libras. Jéssica não pensou duas vezes e decidiu usar sua determinação e criatividade para inovar: criou sinais próprios para conseguir entender o conteúdo e acompanhar as disciplinas.




Linguagem própria em Libras

“Juntamente com Rian Arouche, tradutor e intérprete de Libras que me acompanhou ao longo dessa trajetória, consegui elaborar um glossário específico com sinais da estética e cosmética. Com certeza, foi o melhor caminho para que eu pudesse me apropriar dos conceitos e termos técnicos utilizados”, explica.

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Crédito: DivulgaçãoJéssica contou com apoio tradutor e intérprete de Libras, Rian Arouche

A participação de Rian, profissional contratado da Faculdade Pitágoras, foi fundamental para a integração da ex-aluna. A unidade também conta com outro intérprete, que assessora alunos portadores de deficiência auditiva de acordo com a demanda dos cursos.





Fonte: Catraca Livre (leia na íntegra)







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