Mesmo sob pressão, prefeita de Cacoal filmada recebendo dinheiro não renuncia e deve manter candidatura
Aliado pediu ajuda para entrar na cadeia levando documento de renúncia para Glaucione assinar
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Presos desde a semana passada, em Ji-Paraná, os prefeitos Luizão do Trento (PSDB), de Rolim de Moura, e Glaucione Rodrigues (MDB), de Cacoal, recorreram ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), e pediram para ser soltos. O ministro Joel Ilan Paciornik, da 5ª Turma da Corte negou a liminar aos dois e também ao ex-deputado Daniel Neri, marido de Glaucione. Os três, mais os prefeitos de Ji-Paraná, Marcito Pinto (PDT), e Gislaine Lebrinha (MDB), de São Francisco do Guaporé, foram presos pela Polícia Federal, acusados de receber propina de um empresário (VEJA AQUI).
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Candidata favorita à reeleição em Cacoal antes da ação da PF, Glaucione teve seu nome confirmado pelo MDB em convenção realizada pouco antes da prisão. Ela ainda não renunciou formalmente à candidatura, indicando que, presa ou solta, pode continuar na disputa.
O Portal de Notícias FOLHA DO SUL ON LINE apurou que, no grupo de Glaucione, há candidatos tentando visitá-la na cadeia, levando para que a prefeita assine, um documento renunciando à indicação partidária.
Já um outro político que acompanha as movimentações na “Capital do Café”, avalia que a prefeita irá insistir em obter uma liminar no STJ, para retornar ao poder e prosseguir na campanha. “Jogar a toalha”, por enquanto, seria uma opção descartada por Glaucione.
Insistindo na estratégia político-policial, a mandatária cacoalense tenta repetir a façanha do prefeito de Cuiabá (MT), Emanoel Pinheiro (MDB), eleito em 2016, mesmo depois de ser filmado enfiado maços de dinheiro no paletó e hoje liderando as pesquisas para conquistar mais um mandato. Isso após sobreviver a um impeachment na Câmara de Vereadores.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação
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