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Porto Velho,20/04/2024

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De selfies a algoritmo, como o Instagram mudou o mundo em 10 anos

O Instagram mudou percepção estética do mundo, mas, como parte do Facebook, está no centro da discussão sobre redes sociais dos últimos anos

Fonte: NurPhoto/Getty Images
De selfies a algoritmo, como o Instagram mudou o mundo em 10 anos
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Há 10 anos era lançado um aplicativo que entraria para a história e seria um dos mais baixados da década de 2010. Em 6 de outubro de 2010, nascia o Instagram, das mãos do brasileiro Michel “Mike” Krieger e Kevin Systrom — que passaram semanas desenvolvendo um app que, de início, tinha muito mais funções do que compartilhar fotos na internet.

Venceu a simplicidade, e o Instagram foi criado como uma rede social focada no celular, em uma época em que os smartphones começavam a dominar o mercado e a se tornar o dispositivo padrão para a fotografia. Os efeitos vintage e vinhetas coloridas davam um apelo nostálgico de polaroid ao app, inicialmente disponível apenas para iPhones.

A primeira publicação da rede, uma imagem do Pier 38, em São Francisco, foi feita por Krieger, o brasileiro que ajudou a criar a rede social. Pouco podia-se imaginar que 10 anos depois aquele aplicativo seria responsável por mudanças de comportamento e de mercado, se tornando uma parte comum da vida conectada e do dia a dia de milhares de empresas, que o utilizam para falar com consumidores — atualmente, a plataforma tem mais de 1 bilhão de usuários.

O sucesso veio rápido. No primeiro dia, 25.000 pessoas criaram uma conta no app. Foram um milhão nas primeiras seis semanas. Em menos de dois anos, o Instagram foi vendido para o Facebook por 1 bilhão de dólares e, dali, se transformou num símbolo da cultura pop. Hoje, é a rede social para seguir celebridades, famosos e até pessoas, antes comuns, que ganharam seguidores e fama. Virou tema de músicas e livros. Virou o lugar onde estão momentos e fotografias importantes. Virou o lugar onde está indignação: em junho, 28 milhões de publicações foram feitas como parte do protesto #BlackTuesday.

O trunfo do Instagram foi ter percebido a importância que os smartphones teriam. Diferentemente do Facebook e do Twitter, que já eram redes sociais bastante populares quando o Instagram surgiu, a plataforma era centrada no smartphone e nunca teve um apelo muito grande para uso no desktop. O uso da internet cresceu nos anos seguintes, ancorado nos dispositivos móveis. Dados da pesquisa TIC domicílios apontam que mais de 70% da população brasileira acessa a internet, 98% dos usuários utilizam um celular para isso. Há 10 anos, essa não era uma estratégia tão óbvia quanto é hoje.

CEO-Instagram-2018- Instagram: Mike Krieger, Kevin Systrom (nas pontas), em foto de anúncio do novo CEO, Adam Mosseri, no centro.

Instagram: Mike Krieger, Kevin Systrom (nas pontas), em foto de anúncio do novo CEO, Adam Mosseri, no centro. (Instagram/Divulgação)

A proposta estética atual é um pouco diferente da original: o Instagram é uma plataforma amplamente responsável pelo apelo imagético contemporâneo, um filtro aplicado à apresentação da vida. 

Além da compra pelo Facebook, outra marca para a rede social aconteceu em 2012. Kim Kardashian criou uma conta. Ali começava outra transformação pela qual o Instagram teria papel importante: o uso de marketing de influência. As Kardashian, não só Kim, mas toda sua família, desempenharam função importante na monetização das redes sociais que até então não tinham um modelo de negócios muito claro.

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