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Porto Velho,24/04/2024

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Rondônia está entre os 10 no ranking nacional de produção de mel de abelha


Rondônia está entre os 10 no ranking nacional de produção de mel de abelha Em 2019 Rondônia produziu aproximadamente 98 toneladas de mel de abelha
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O mel de abelha é utilizado pelo homem como alimento desde os primórdios. O sabor e a doçura do mel colhido das colmeias conquistaram o paladar do homem. No princípio, os coletores extraiam o mel de forma predatória, causando danos ao ambiente e matando as abelhas. Porém, a coleta foi aprimorada e evoluiu para instalação e racionalização do manejo das colmeias, surgindo a apicultura. Hoje em dia, a atividade é muito rentável e possui um mercado em ascensão no país e principalmente em Rondônia.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019, o Estado de Rondônia produziu aproximadamente 98 toneladas de mel de abelha, o que representa de 0,21% da produção nacional. Segundo a Associação Brasileira de Exportadores de Mel (Abemel), Rondônia ocupa a 8ª posição no ranking nacional, com produção de 84,7 t/ano (IBGE, 2016), com faturamento aproximado de R$ 2,5 milhões/ano, com apenas 395 apicultores, conforme informações da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater Rondônia).

Os 13 maiores produtores de mel de abelha do Estado são: Cacoal, Vilhena, Rolim de Moura, Jaru, Novo Horizonte do Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Espigão D’Oeste, Cerejeiras, Pimenta Bueno, Alta Floresta D’Oeste, Porto Velho, Colorado do Oeste e Nova Brasilândia D’Oeste.

Os principais produtores estaduais registrados com certificação sanitária do Programa de Verticalização da Agricultura Familiar (Prove) são os municípios de Vilhena, Cacoal, Rolim de Moura e Alta Floresta do Oeste, esses municípios tiveram sua produção ampliada nos últimos cinco anos. Pimenta Bueno, Alto Alegre dos Parecis e Nova Brasilândia D’Oeste também tiveram uma considerada evolução na produção. Os demais municípios citados tiveram sua produção estabilizada no período analisado, conforme mostra nos gráficos 1 e 2, produzidos pela equipe Agrodados da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri).

“A atividade é notadamente da agricultura familiar, visto não ocupar grandes áreas de produção, ser de fácil manejo, baixo investimento e ainda há possibilidade de praticar a apicultura migratória (remanejamento do apiário de acordo com a florada). Além de todas essas vantagens, para a agricultura familiar a apicultura tem taxa de retorno rápida, em torno de um ano e meio acontece a primeira coleta, podendo chegar a duas ou três safras por ano, sendo uma atividade saudável dentro no mercado”, diz o coordenador da Cafamiliar-Seagri, Victor Paiva.

O maior produtor mundial é a China, com 502.614 t/ano, seguida de perto pela União Europeia e Turquia. Entretanto, para o mercado interno há custos elevados de produção do mel europeu, chegando a mais de cinco euros, por isso o produto é importado com custos por volta de 2,5 euros. Esse fato aquece o mercado de exportações dos produtos melíferos, visto que o consumo interno do europeu é 1,5 kg per capita/ano, 15 vezes maior que o consumo do brasileiro, gira em torno de 100 g per capita/ano.

Conforme pesquisa do IBGE (2017) a produção melífera no Brasil é de aproximadamente 41,5 mil t/ano, colocando o Brasil como 6º maior produtor mundial de mel, ficando atrás dos países como China, Estados Unidos (EUA), Argentina, México e Canadá.

agroindústria - apicultura

Mais de 300 produtores trabalham com a apicultura em Rondônia

No cenário nacional, o Estado do Rio Grande do Sul se destaca como maior produtor, com uma produção de 8,5 mil t/ano, equivalendo a 487 mil caixas, com percentual de 22,6% das colmeias brasileiras, com cerca de 37 mil apicultores, exportando para 14 países, tendo os EUA como maior comprador, gerando uma receita aproximada de R$ 11,9 milhões por ano. O mercado interno está avaliado aproximadamente em 360 milhões de dólares, com crescimento de 4,5% nos últimos 10 anos, de acordo com a Confederação Brasileira de Apicultores (CBA).

Os produtos e subprodutos do mercado são: mel, cera, pólen, geleia real, rainhas, polinização e apitoxina (substância venenosa encontrada no ferrão das abelhas do gênero Apis), com muitas utilidades farmacêuticas e cosméticas, inclusive existem pesquisas acadêmicas onde para verificar a eficácia desta substância no combate à bactérias resistentes e também às complicações ocasionadas pelo coronavírus Sars-COV-2, causador da Covid-19.

“O Governo de Rondônia tem investido fortemente em assistência técnica e orientação dirigida, com o intuito de incentivar os produtores a continuarem com a cultura e fortalecer a cadeia produtiva no Estado, motivando a geração de empregos e aumento da economia”, informou o secretário da Seagri, Evandro Padovani.

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