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O governador do Maranhã, Flávio Dino (PCdoB-MA), usou as redes sociais na noite de quarta-feira (6) para questionar, em um eventual golpe no Brasil, de que lado ficariam as Forças Armadas?



“E se (ou quando) a invasão golpista, similar a dos Estados Unidos, ocorrer no Congresso Nacional, de que lado ficarão as Forças Armadas? A história brasileira justifica a pergunta. Espero que defendam a Constituição, e não fiquem do lado dos arruaceiros e milicianos”, questionou Dino.

Dino justificou o seu questionamento por conta de o presidente Jair Bolsonaro ter Trump como um modelo político e por conta da tradição de golpes no Brasil.

Além disso, o governador Flávio Dino está correto ao afirmar que o Brasil possui tradição de golpes. Do final do século XIX à primeira década do XXI, o país contabiliza 9 golpes.

São eles: A noite da agonia (1823), Pedro I dá um autogolpe e encerra o Congresso Constituinte; Declaração da Maioridade (1840), Pedro II e marca o fim do período regencial; Deodoro da Fonseca (1889), fim da monarquia no Brasil; Deodoro da Fonseca (1891), fechamento do Congresso e declaração de sítio.

No século XX, a série de golpes é aberta com a Revolução de 1930, liderada por Getúlio Vargas, que termina com o fechamento do Congresso; em 1937, Vargas dá o Golpe do Estado Novo; 1945, as Forças Armadas retiram Vargas do Poder; 1964, Golpe militar no Brasil, Congresso Nacional é fechado e os direitos políticos suspensos.

Por fim, 2016 com o golpe jurídico-parlamentar contra a ex-presidente Dilma Rousseff.

Revista Fórum 

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