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Porto Velho,23/04/2024

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Acadêmica de medicina vacinada afirma que está na razão e chama imprensa que divulgou de 'fonte não confiável'

Acadêmicas de medicina de uma faculdade particular são acusadas de 'furar fila' de grupos prioritários

Fonte: Reprodução
Acadêmica de medicina vacinada afirma que está na razão e chama imprensa que divulgou de 'fonte não confiável'
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O vice-presidente do Conselho Municipal de Saúde de Porto Velho e Presidente da Comissão de Direito Médico, Saúde e Sanitário da Ordem dos Advogado do Brasil (OAB/RO), Jeanderson Valério, publicou em seu perfil pessoal do Instagram uma denuncia que chegou ao seu conhecimento de que acadêmicos de medicina de uma faculdade particular em Rondônia teriam furado a fila do grupo de risco prioritário e foram vacinadas contra a covid-19, no último sábado (30/01/2021), em Porto Velho, Rondônia. A imunização, conforme denuncia, aconteceu no prédio de outra instituição de ensino privada do Estado.




Conforme o site Rondoniaovivo digulvou, o advogado disse ser preocupante a situação de que profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus, estejam sendo trocados por estudantes, nesse primeiro momento de vacinação. “Não sou contra os acadêmicos tomarem a vacina, todavia, deve ser feito quando todos os profissionais da linha de frente forem vacinados”, pondera.

Valério alertou ainda que as pessoas que trabalham na linha de frente do combate a covid-19, precisam ser respeitadas. “Temos que tomar cuidado, pois o profissional da linha de frente é o que tem o contato direto e frequente com esse vírus mortal”.



O diretor disse acreditar que justiça seja feita. “Espero que as autoridades competentes investiguem essas denúncias que foram feitas hoje (30/01/2021)”, finalizou.

Até o fechamento da reportagem do Rondoniaovivo, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), ainda não tinha enviado uma explicação sobre a vacinação das estudantes de medicina.


Após repercutir na imprensa, as acadêmicas foram reveladas e sofreram críticas da sociedade nas redes sociais. Uma delas, divulgou em seu perfil que estava no direito de ser vacinada e que a imprensa estava divulgando uma 'desinformação'.





Veja outros prints de acadêmicas que publicaram nas redes que foram vacinadas:




Em resposta ao EUIDEAL, a acadêmica de medicina Luma Bayma disse que não furou a fila e nem desrespeitou a lei. “Nós estamos atuando em cenários centrais da linha de frente da Covid-19 na capital. Meu estágio está sendo na UPA Sul e tenho contato direto com pacientes com a doença durante os plantões. As pessoas estão circulando notícias dizendo que furamos a fila, sendo que não é verdade. Ninguém furou a fila, fomos porque foi disponibilizado para nós e porque estamos atuando na linha de frente - desde o ano passado”, disse.

OBS: Os acadêmicos estão no direito de se vacinarem. A questão de 'furar fila', como mencionado, é da secretaria passar os acadêmicos na frente de pessoas do grupo de risco, com a saúde mais debilitada e de uma idade mais avançada. A responsabilidade de quem vai ser vacinado é das secretarias municipais (conforme mostrado no link acima).


De forma respeitosa, entramos em contato com todas as acadêmicas citadas na matéria para quaisquer manifestações, mas até o presente momento, não nos enviaram resposta. Estamos com o espaço aberto.

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