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Porto Velho,29/03/2024

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Justiça mantém prisão de jovens que vendiam drogas e as ostentavam na web, em RO

Suspeitos vendiam drogas em raves da capital e foram presos pela PF após meses de investigação. Atendendo pedido do MP, justiça converteu prisão temporária para preventiva.


Justiça mantém prisão de jovens que vendiam drogas e as ostentavam na web, em RO

A Justiça Estadual atendeu um pedido do Ministério Público de Rondônia (MP-RO) e converteu de temporária para preventiva a prisão do dono de uma academia e de outros três empresários presos por tráfico de drogas, no início de fevereiro, durante a operação Sniper em Porto Velho.




Além de venderem drogas em festas como raves, alguns dos suspeitos ostentavam os entorpecentes na internet. Em uma foto apreendida no celular e enviada a contatos pessoais, um dos presos simulava estar comendo um pedaço de maconha.

Segundo documento obtido pelo G1, o MP alegou que a conversão para prisão preventiva dos quatro suspeitos tem por objetivo manter a 'ordem pública e conveniência da instrução processual'.

A promotora afirma na denúncia que os quatro empresários integram um grupo criminoso com forte atuação na compra e venda de substâncias entorpecentes do tipo sintéticas.

O pedido da promotoria foi enviado à 1ª Vara de Delitos de Tóxicos de Porto Velho no dia 22 de fevereiro, segunda-feira, e na terça-feira (23) o juiz deu deferimento para prisão domiciliar.

Com isso, os quatro empresários vão seguir presos no Centro de Ressocialização José Mário Alves da Silva, conhecido como Urso Branco, na capital. A reportagem tenta localizar a defesa dos investigados para saber se vai recorrer da decisão.





Operação da PF
No dia 4 de fevereiro, a Polícia Federal deflagrou a operação Sniper para cumprir 12 mandados judiciais na capital, sendo quatro deles de prisão temporária por tráfico de droga.




Os mandados foram expedidos contra o dono de uma academia, localizada no bairro Nova Porto Velho, além de outros três empresários (todos jovens).

De acordo com a PF, as investigações contra os suspeitos tiveram início no final de 2019. Neste período, com autorização da justiça, os policiais conseguiram imagens e até áudios dos jovens comercializando os entorpecentes.

Um dos vendedores, chegou a postar fotos da droga em sua rede social, mas logo depois apagou o post afirmando que sua conta havia sido invadida por hackers.

Segundo apontou a PF, os suspeitos vendiam e distribuíam drogas sintéticas em festas particulares, como “raves”, e para grupos de amigos.

Imagens capturadas pela polícia mostram que, entre as drogas vendidas, estavam cocaína, maconha, ecstasy, LSD e codeína. Um dos presos na operação chegou a disputar cargo de vereador nas Eleições 2020 em Porto Velho.






Fonte: G1 Rondônia




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