Seja bem-vindo
Porto Velho,06/06/2025

  • A +
  • A -
Publicidade

Alessandro Lubiana

O erro de priorizar apenas as redes sociais na comunicação de um político

Comunicação pública exige estratégia multicanal, presença real e conexão com diferentes públicos

Candidatos as Prefeituras do Rio e SP Tik Tokers
O erro de priorizar apenas as redes sociais na comunicação de um político Reprodução/TikTok

Num cenário cada vez mais dominado pelas redes sociais, é compreensível que muitos políticos concentrem esforços nesse ambiente digital. Afinal, trata-se de um canal direto, rápido e com grande poder de alcance. No entanto, restringir a comunicação institucional e pública apenas às plataformas sociais é um erro estratégico que pode custar caro.


A comunicação política vai muito além de likes, curtidas e compartilhamentos. Trata-se de um conjunto articulado de ações que envolvem todos os meios e veículos disponíveis. Cada canal tem sua função, seu alcance específico e sua maneira própria de criar vínculos com o público.


Rádio, televisão, imprensa escrita, boletins informativos, portais oficiais, eventos presenciais, assessoria de imprensa e até a comunicação comunitária — todos esses meios ainda têm espaço e relevância, especialmente em um país de dimensões continentais como o Brasil, onde a realidade das capitais é bem diferente da vivida no interior.


O marketing político, por sua vez, é uma ferramenta indispensável. Ele organiza a mensagem, ajuda a construir imagem e posiciona o político no imaginário social. Mas marketing não é tudo. Quando usado em excesso ou de forma descolada da realidade, pode transformar o político em um produto. E produtos têm prazo de validade.


O eleitor contemporâneo valoriza autenticidade. Quer saber quem é o político por trás do discurso, o que ele pensa, como age fora das câmeras e qual é sua relação com a comunidade que representa. Há uma busca pelo real, pelo humano — algo que o marketing sozinho não é capaz de oferecer.


É preciso equilíbrio. Uma comunicação eficaz é aquela que combina o alcance das redes sociais com a credibilidade da imprensa tradicional, a presença nos territórios com escuta ativa e ações concretas, e o discurso estratégico com coerência entre fala e prática.


Mais do que se comunicar, é preciso construir confiança. E essa se conquista com presença constante, responsabilidade institucional e, principalmente, verdade.


Fica a dica:


1. Por que só as redes sociais não sustentam a imagem de um político

2. A armadilha da comunicação digital exclusiva na política

3. Redes sociais não bastam: o erro estratégico de muitos políticos

4. Comunicação pública exige mais do que presença digital

5. Político ou produto? Os limites do marketing nas redes

6. Marketing demais estraga o político

7. Político embalado não convence o eleitor

8. O político que só aparece no Instagram já perdeu

9. Redes sociais não elegem sozinhas — nem mantêm mandatos

10. Quem só fala nas redes, deixa de ouvir nas ruas


Vamos refletir sobre esse assunto nas próximas colunas. 


Alessandro Lubiana

WhatsApp 69984553273

Jornalista



COMENTÁRIOS

LEIA TAMBÉM

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.