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Porto Velho,05/06/2025

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Ruyter diz que em Rondônia 'só tem índio' e influencer Michelle Andrezza rebate: 'Tem gente de pele branca sim'

EUIDEAL
Ruyter diz que em Rondônia 'só tem índio' e influencer Michelle Andrezza rebate: 'Tem gente de pele branca sim' Reprodução
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EUIDEAL – Um comentário considerado preconceituoso feito pelo influenciador bilionário Ruyter durante um vídeo ao lado da influenciadora rondoniense Michelle Andrezza viralizou nesta semana e reacendeu debates sobre o estigma enfrentado pelos moradores da Amazônia.

Enquanto conversavam de forma descontraída, Ruyter afirmou: “Lá em Rondônia tem bastante índio, né? Não tem muita gente parecida com você”, referindo-se à pele branca, olhos claros e a aparência de Michelle. A influenciadora respondeu: “Realmente não tem muita gente parecida comigo, mas tem gente de pele branca sim. Inclusive uma região lá foi colonizada por sulistas.”

Michelle Andrezza, natural de Cacoal (RO), acumula mais de 200 mil seguidores no Instagram e é conhecida por representar a beleza e identidade rondoniense nas redes. Esta foi a segunda vez que ela apareceu ao lado de Ruyter, com quem vem mantendo aparições públicas frequentes.

Assista.


Preconceito contra a Amazônia

A fala de Ruyter gerou revolta e discussão nas redes sociais por expor um preconceito comum enfrentado por moradores da Amazônia Legal — uma visão distorcida e reducionista de que a região é homogênea, atrasada e isolada. Comentários como o dele ignoram a complexidade cultural, étnica e histórica de estados como Rondônia, Acre e Amazonas.

“O Brasil precisa superar a ideia de que a Amazônia é uma terra distante, exótica ou apenas indígena. Temos indígenas, sim, com orgulho, mas também temos negros, brancos, nordestinos, sulistas, migrantes e uma mistura rica que forma nossa identidade”, comentou um professor.

Repercussão

O vídeo rapidamente ganhou milhares de visualizações e comentários. Enquanto alguns ironizaram a ignorância do influenciador, outros destacaram que Michelle, como uma juvem amazônida, não defendeu duas origens.










A cena reacende a discussão sobre o preconceito geográfico e social contra a região amazônica e o quanto isso reflete a desigualdade no imaginário coletivo brasileiro.

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