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Porto Velho,18/04/2024

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Justiça autoriza pagamento de ex-funcionários e credores do mercado Gonçalves

Empresa foi à falência 2019


 Justiça autoriza pagamento de ex-funcionários e credores do mercado Gonçalves
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O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) determinou na última quinta-feira, 5, o pagamento de ex-funcionários e credores do Supermercado Gonçalves, empresa criada e comandada pelo empresário José Gonçalves, um dos empresários pioneiros de Rondônia. A determinação vai resultar na injeção de R$ 21 milhões na economia do Estado, notadamente em Porto Velho, distribuídos entre os 1.4 mil ex-funcionários e credores inseridos na lista de beneficiados pelo pagamento. De acordo com a decisão proferida pela juíza Elisangela Nogueira, o administrador judicial do processo de falência tem 10 dias para apresentar planilhas com nomes e dados bancários dos beneficiados. 

O recurso que será utilizado para saldar a dívida é proveniente do leilão de bens que pertenciam ao empresário, notadamente pontos comerciais onde funcionavam algumas unidades dos mercados Gonçalves na capital, além de veículos. Mais de R$ 70 milhões foram angariados com o leilão. O Mercado Gonçalves decretou falência em 2019, após passar por um período de recuperação judicial que começou em 2016. 

O dono da empresa explicou que a criação de uma indústria de panificação, a Granopan, foi o fato que levou a marca à falência. A indústria foi inaugurada em 2013. O Mercado Gonçalves entrou em operação em 1990, em Porto Velho. José Gonçalves chegou a ter unidades da empresa no Acre e até mesmo ramificações em Manaus, além de diversas unidades em municípios de Rondônia. 

À época da falência, Junior Gonçalves, filho mais novo de José Gonçalves, acabou sendo publicamente responsabilizado pela falência, uma vez que deixou seus negócios de lado para trabalhar para o pai naquele período, na tentativa de reverter a crise. Como funcionário do pai, Junior se reuniu com credores, participou de diversas atividades e acabou tendo o nome e a imagem vinculados àquele período da empresa, fato que lhe rendeu a condenação pública de responsabilidade pela quebra dos negócios do pai, algo que nunca aconteceu. “O Junior nunca assinou uma folha de cheque, não tinha procuração, nem autorização pra pagar ou fazer nada em nome da empresa. A responsabilidade sempre foi minha. Ele tinha os negócios dele e quando aconteceu o problema vendeu tudo e veio trabalhar comigo pra me ajudar”, comentou José Gonçalves.




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