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Porto Velho,18/05/2025

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Rio Madeira atinge cota de normalidade e Defesa Civil se prepara para seca

Ações para mitigar impactos da enchente continuam

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O nível do rio Madeira, em Porto Velho (RO), diminuiu significativamente nesta semana. De acordo com dados da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Serviço Geológico do Brasil (SGB), nesta sexta-feira (16), às 10h, o nível do Madeira é de 13,66 metros - redução de mais de um metro se comparado à semana passada. 
 

Agora dentro da cota de normalidade, o Madeira não representa mais risco de enchente. O SGB prevê que o nível do rio continue caindo. Apesar disso, a Defesa Civil Municipal continua executando ações para mitigar os impactos das alegações, especialmente no Alto e Baixo Madeira. Em entrevista ao Rondoniaovivo, Marcos Berti, coordenador da Defesa Civil, detalhou os trabalhos de apoio e contou um pouco sobre o que vem a seguir.
 
 
Com a descida do rio, as pessoas que foram retiradas de suas casas iniciam o processo de retorno. Segundo Berti, poucos ficaram realmente desabrigados. “Aqueles que foram retirados estão começando a retornar. Nós continuamos com a distribuição de cestas básicas e arrecadação de alimentos e água”, disse.
 
 
A ‘Operação S.O.S Ribeirinhos’, que atende as populações que moram na beira do rio distribuindo insumos, serve para tabular informações que serão aplicadas em todas as ações de mitigação de impactos - tanto da cheia, quanto da seca - além de facilitar o acesso dos ribeirinhos a benefícios sociais disponibilizados aos impactados pela cheia.
 
 
O verão amazônico está chegando ao fim. Com isso, a Defesa Civil inicia o processo de preparação para lidar com a estiagem - quando o Madeira desce demais e, por consequência, afeta o escoamento da produção de agricultura familiar, o acesso à água e aos peixes que são essenciais para a subsistência da população ribeirinha.
 
 
Ao Rondoniaovivo, Berti contou que o foco principal da Defesa Civil durante a estiagem é mitigar os efeitos das queimadas e combater a crise hídrica - continuando a distribuição de água potável. Comum em época de seca, as queimadas resultam em aumento de crises respiratórias e põem em risco não só os ribeirinhos. “Vamos fazer uma campanha direcionada para evitar a queimada, como todo ano é feito, porque [...] também atinge, além da fauna e da flora, a população - principalmente por causa das doenças causadas pela fumaça”.

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