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Defendendo plenamente a postura de Jair Bolsonaro (Sem Partido) de mandar a imprensa enfiar “no rabo” latas de leite condensado, o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou que acredita ser “absolutamente fundamental” a veneração como “mito” do presidente por uma parcela da população.

Ao ser indagado, em entrevista ao programa Morning Show, da Jovem Pan, nesta segunda-feira (1º), se não achou “infantil” o fato de ter encorpado o coro de “mito” em uma churrascaria, após Bolsonaro atacar a imprensa (assista ao vídeo aqui), Araújo disse que é parte da guerra de “narrativa” e do “jeito” do presidente.

“Não é infantil de forma nenhuma. O que eu vejo é que grande parte da imprensa joga contra o país. E ela precisa ouvir isso de diferentes maneiras. Voltando à questão da narrativa. A imprensa tenta ser o narrador do jogo, mas ela não está narrando o jogo que está acontecendo. Quando nosso time faz gol, ela diz que não faz gol. Quando o time adversário não faz, ela diz que foi. E o público que acredita nisso e que está ouvindo o jogo pelo radinho da imprensa acha que está havendo um jogo totalmente diferente da realidade Então, eu acho que qualquer gesto para chamar a atenção para esse papel absolutamente deletério, mentiroso, falso que boa parte da imprensa está desempenhando contra os interesses nacionais, contra os interesses das pessoas, muito frequentemente pela desinformação, eu acho que é válido. O presidente é esse o estilo dele, que eu admiro, eu admiro muitas coisas no presidente. E acho que essa ideia do povo brasileiro vê-lo como mito, acho que é absolutamente fundamental para o papel transformador que ele e nosso time está tendo no Brasil. Portanto, infantil é quem inventa uma coisa de leite condensando para tentar pegar um governo que tem uma performance totalmente limpa de corrupção. E ficam insistindo. E o problema também é que boa parte da imprensa, a esquerda não sabe fazer meme, a esquerda não tem graça. Essa é uma das vantagens”, disse, de modo confuso.

Diante da insistência do repórter, que lembrou que a veneração a Donald Trump provocou a invasão do Capitólio, o chanceler enfatizou a posição.

“Eu acho que a gente tem veneração pela verdade. E boa parte da imprensa tem veneração pela mentira e a pratica diariamente. Então, isso o presidente representa uma irritação do povo brasileiro e acho plenamente válido, sim”, afirmdou.

Veja trecho da entrevista abaixo e a entrevista na íntegra aqui (a partir de 1h13)

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