URGENTE: médico de Rondônia ligado a grupo político é preso acusado de estuprar auxiliar de limpeza gestante em hospital público
A reportagem foi destaque em grandes jornais do país. A vítima diz fazia a limpeza do local quando foi atacada por ortopedista. Ela passa por exames.
Somente no Estado de São Paulo, pelo menos um estupro dentro de hospitais é registrado a cada 13 dias. Os dados são do portal Universa UOL, apurados através da Lei de Acesso à Informação (LAI). Segundo o levantamento, pelo menos 82 casos de estupro (na forma tentada ou consumada) foram registrados entre janeiro de 2018 e outubro de 2020 dentro de locais da capital paulista que prestam serviços de saúde (casas de repouso, clínicas psiquiátricas, consultórios e hospitais).
Como agir em caso de estupro
Se você for vítima de estupro ou estiver auxiliando uma pessoa que tenha sido estuprada, os passos a serem seguidos são um pouco diferentes das dicas gerais fornecidas anteriormente.
É importante lembrar que o crime de estupro é qualquer conduta, com emprego de violência ou grave ameaça, que atente contra a dignidade e a liberdade sexual de alguém. O elemento mais importante para caracterizar esse crime é a ausência de consentimento da vítima. Portanto, forçar a vítima a praticar atos sexuais, mesmo que sem penetração, é estupro (ex: forçar sexo oral ou masturbação sem consentimento).
Uma pessoa que tenha passado por esta situação normalmente encontra-se bastante fragilizada, contudo, há casos em que a vítima só se apercebe do ocorrido algum tempo depois. Em ambos os casos, é muito importante que a vítima tenha apoio de alguém quando for denunciar o ocorrido às autoridades, pois relatar os fatos costuma ser um momento doloroso. Infelizmente, apesar da fragilidade da vítima é importante que ocorra a denúncia para que as autoridades possam tomar conhecimento do ocorrido e agir para a responsabilização do agressor.
Antes da reforma do Código Penal em setembro de 2018, alguns casos de estupro só podiam ser denunciados pela própria vítima. Isso mudou, o que significa que se outra pessoa denunciar um estupro e tiver provas, o Ministério Público poderá processar o caso mesmo que o denunciante não tenha sido a própria vítima. (Catraca Livre)
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