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Porto Velho,25/04/2024

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Pacientes de EQM divergem da ciência sobre o que acontece após a morte

confira as notas do dia.

Fonte: Reprodução
Pacientes de EQM divergem da ciência sobre o que acontece após a morte

CURIOSIDADE

Toda vez que alguém vem conversar comigo sobre meu livro o tema é quase sempre o mesmo. As especulações sobre o que acontece após o desencarne. A “dúvida” do que está do outro lado é o que mais aguça a curiosidade, até mesmo de quem se declara cético quanto ao tema.

CONFRONTO

Para tentar explicar um pouco sobre espíritos e ciência, vamos ao que é fato. Pessoas que passaram por experiências de quase morte (EQM), relatam alucinações muito parecidas que a ciência atribui como  falta de oxigênio no cérebro. A questão, no entanto, são os casos intrigantes.

SEM AR

Quando teria morrido pela primeira vez, em 1993, o empresário americano Gordon Allen estava a caminho da UTI. Tinha sofrido uma parada cardíaca momentos antes. Seu sangue deixou de fluir, a respiração se deteve, o cérebro apagou.

VIU TUDO

Morto ou não, Gordon sentiu algo. Disse que foi transportado para fora do corpo e teria acompanhado uma série de fatos paralelos ao então suposto falecimento.

RELATO

O empresário explica que não sentiu dor, apenas leveza. Teria visto cores maravilhosas, que não existem na Terra. Os detalhes são explicados no site da fundação que leva seu nome. Os médicos o ressuscitaram com um desfibrilador.

PARECIDOS

Assim como Gordon Allen, milhares de pessoas que tiveram morte clínica foram trazidas de volta. Maria Julia Kovács, coordenadora do Laboratório de Estudos sobre a Morte da USP, diz que há uma semelhança incrível nos relatos.

MUNDO

Ela enfatiza que o mais espetacular nisso é que existem centenas de pessoas de continentes diferentes que nunca se viram na vida e contam quase que a mesma história.

IMAGENS

"Muitos dizem ter visto um túnel e uma luz branca. Outros veem uma imagem de Deus." Os relatos também incluem encontros com parentes mortos e a sensação de estar fora do corpo. São as chamadas experiências de quase-morte (EQM), destaca Maria Julia.

Filme

ENTENDIMENTO

A explicação mais aceita é que se trata de alucinações, causadas pela falta de oxigênio no cérebro. Um estudo feito em 2010 pela Universidade George Washington monitorou o cérebro de sete pacientes terminais. 

MONITORAMENTO

Em todos os casos, a atividade cerebral disparava logo antes da morte. Isso supostamente acontece porque, conforme os neurônios vão morrendo, perdem a capacidade de reter carga elétrica - e começam a descarregar numa sequência anormal, que poderia provocar alucinações.

ENCONTROS

O intrigante é que, durante a EQM, às vezes a pessoa vê coisas que realmente aconteceram - e que ela, em tese, não teria como saber. "Muitos pacientes dizem ter se encontrado com um parente que ninguém sabia que havia morrido. Nem o próprio paciente.

HOSPITAIS

Os acontecimentos de maior frequência ocorrem em hospitais. Muitas pessoas contam coisas que se passavam na sala do hospital [enquanto elas estavam mortas).

ACOMPANHAMENTO

Como explicar então que os pacientes estejam conscientes mesmo sem atividade cerebral? Depois de acompanhar 344 sobreviventes de paradas cardíacas, dos quais 18% tiveram EQM, o médico holandês Pim van Lommel criou uma teoria a respeito.

DIFERENÇA

"A consciência não pode estar localizada num espaço em particular. Ela é eterna", diz. "A morte, como o nascimento, é mera passagem de um estado de consciência para outro." Ele reconhece que as pesquisas sobre EQM não provam isso, mesmo porque as pessoas com EQM não morreram só chegaram - muito perto.

AFIRMAÇÃO

"Mas ficou provado que, durante a EQM, houve aumento do grau de consciência. Isso significa que a consciência não reside no cérebro, não está limitada a ele", acredita.

E QUANTO À ALMA

Em 1901, o médico americano Duncan Macdougall fez uma experiência com doentes terminais. Colocou cada paciente, com cama e tudo, sobre uma balança gigante. "Quando a vida cessou, a balança mexeu de forma repentina - como se algo tivesse deixado o corpo", escreveu Macdougall na época.

CINEMA

A balança mexeu 21 gramas, e o doutor concluiu que esse era o peso da alma. A descoberta caiu na cultura popular e até inspirou um filme (21 Gramas, de 2003). Ela não tem valor científico, pois a balança era muito imprecisa - e cada paciente gerou um valor diferente. Mas será que não dá para refazer a experiência com a tecnologia atual? Se alma existir mesmo, dá para medir? 

MATEMÁTICA

Em tese, sim. Tudo graças a Einstein e sua equação E=mc2 (E é energia, m é massa e c é velocidade da luz). Se consideramos que a alma existe, e é uma forma de energia, então deve haver massa relacionada a ela. 

Albert Einstein - Toda Matéria

FUNCIONAMENTO

Se a energia muda, a massa também muda. Se alma existe, e sai do corpo quando a pessoa morre, o corpo sofrerá perda de massa - que pode ser medida. O médico Gerry Nahum, da Universidade Duke, propôs uma experiência para testar a hipótese: construir uma caixa perfeitamente selada, que ficaria sobre uma balança hipersensível, capaz de medir 1 trilhonésimo de grama. 

INVIÁVEL

O problema é que, por razões éticas, não dá para colocar uma pessoa moribunda dentro de uma caixa hermeticamente fechada, pois isso a faria morrer. E o teste nunca foi feito.

VILHENA

O vereador Samir Ali (Podemos) assume neste domingo 1º a presidência da Câmara Municipal de Vilhena para o próximo biênio, após período de seis mêses ocupando interinamente o cargo em virtude da também interinidade de Ronildo Macedo (Podemos) à frente da administração da cidade.

DUAS POSSES

Samir vai dirigir o Poder Legislativo num momento diferenciado da política vilhenense, pois paralelo ao seu mandato de presidente ocorrerá também o mandato do prefeito Delegado Flori (Podemos), eleito em outubro passado nas eleições suplementares realizadas no Município.

MISSÃO

Samir destaca que está preparado para corresponder à tarefa que o aguarda nesta ocasião singular do Município, momento em que há uma grande expectativa popular diante do desempenho dos novos gestores institucionais, cujo compromisso e retomar a normalidade política  de Vilhena.



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