PAA Indígena fortalece produção sustentável e dignidade aos Cinta Larga com políticas públicas do governo de RO


O PAA Indígena permite a compra direta de alimentos produzidos por comunidades indígenas
A aldeia Roosevelt, localizada no município de Espigão do Oeste e habitada pelo povo Cinta Larga, foi palco na sexta-feira (4) de mais uma importante ação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) Indígena. Mais de R$ 2,5 milhões foram destinados pelo governo de Rondônia, com recursos federais, para a aquisição de alimentos produzidos por comunidades indígenas, beneficiando diretamente os povos originários. A ação marca a quarta etapa de compras do programa em 2025.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou a priorização da implementação de políticas públicas voltadas à inclusão produtiva, valorização cultural e desenvolvimento sustentável das comunidades tradicionais. “O PAA Indígena é uma política pública que promove cidadania e justiça social. Por meio de uma atuação técnica, séria e humanizada, conseguimos promover o desenvolvimento sustentável e a valorização da identidade cultural, a preservação dos recursos naturais e a segurança alimentar”, ressaltou.
ALIMENTOS SAUDÁVEIS
O PAA Indígena permite a compra direta de alimentos produzidos por comunidades indígenas, com pagamento justo e logística garantida, assegurando geração de renda, segurança alimentar e reconhecimento dos saberes tradicionais. Os produtos adquiridos são destinados a instituições socioassistenciais, enquanto os produtores recebem diretamente os recursos.
O diretor-presidente da Emater-RO, Luciano Brandão, acompanhou de perto a ação e destacou a importância da assistência técnica no fortalecimento da produção sustentável e na comercialização dos alimentos. “A Emater está presente, lado a lado com os povos indígenas, levando assistência técnica, respeitando sua cultura e promovendo dignidade”, afirmou.

A Emater-RO está presente, lado a lado com os povos indígenas, levando assistência técnica, respeitando sua cultura e promovendo dignidade
Esse trabalho inclui desde a organização comunitária e emissão de documentos, como o Cadastro da Agricultura Familiar (CAF), até o planejamento da produção adaptado às realidades culturais e ambientais de cada etnia.
Atualmente, a aldeia conta com um técnico exclusivo, no entanto, a demanda crescente demonstra a necessidade de ampliar o número de profissionais em campo. “Muitos depoimentos dos nossos produtores indígenas ressaltam os avanços do programa, mas também cobram mais técnicos da Emater. A vontade de produzir de forma sustentável é evidente, e o que vemos aqui é um exemplo de que é possível aliar geração de renda com preservação cultural e ambiental”, destacou o diretor-presidente da Emater-RO.
A expectativa do governo de Rondônia é ampliar o alcance do programa para outras regiões indígenas, fortalecendo cadeias como a fruticultura, a olericultura e o extrativismo sustentável. Com isso, o estado se consolida como referência nacional na execução de políticas públicas voltadas aos povos originários.
Mais do que um instrumento de compra institucional, o PAA Indígena é um marco de valorização cultural, inclusão social e respeito aos modos de vida tradicionais. E a presença ativa da Emater-RO em cada etapa garante que os frutos dessa política continuem alimentando corpos, sonhos e tradições. Trata-se de uma política que respeita o passado, transforma o presente e constrói um futuro mais justo.
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