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Porto Velho,09/07/2025

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Condenado a 14 anos em regime fechado pelo STF, William 'Homem do Tempo' enfrenta câncer em estágio avançado

EUIDEAL
Condenado a 14 anos em regime fechado pelo STF, William 'Homem do Tempo' enfrenta câncer em estágio avançado Redes Sociais/Reprodução
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EUIDEAL - O ex-policial militar e influenciador rondoniense William Ferreira da Silva, conhecido como “Homem do Tempo”, enfrenta um quadro delicado de saúde após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 14 anos de prisão em regime fechado por participação ativa nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

A sentença foi unânime entre os ministros da Primeira Turma do STF, que consideraram William como um dos líderes da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes. A decisão se baseou, entre outras provas, em vídeos gravados pelo próprio réu durante os ataques. No entanto, o julgamento ocorreu mesmo após a apresentação de laudo médico confirmando que William foi diagnosticado com um câncer de próstata (adenocarcinoma) em estágio avançado, com recomendação médica de urgência para cirurgia e tratamento especializado.

Segundo familiares e fontes ligadas à defesa, a situação clínica de William não foi levada em consideração no momento da dosimetria da pena, o que levanta questionamentos sobre a compatibilidade do cumprimento da sentença em regime fechado com a gravidade do quadro de saúde do ex-militar.

William Ferreira dedicou mais de 30 anos à Polícia Militar de Rondônia, com histórico positivo. Durante sua trajetória, atuou na segurança de diversas autoridades, incluindo governadores como Jerônimo Santana, Valdir Raupp, Bianco e Cassol, além de ministros do próprio STF.

A defesa também contesta o enquadramento de William como “figura de alta periculosidade”, considerando seu passado funcional e atual condição de saúde. Seus advogados devem recorrer à Corte com pedido de revisão da pena ou de medidas humanitárias, diante do avanço do câncer.






A situação reacende o debate sobre como o sistema de justiça lida com réus em condições clínicas graves, especialmente em casos de grande repercussão política.




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